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Obesidade pré-natal

Atualizado: 6 de nov. de 2020

Durante a gravidez é natural o ganho de peso nas mulheres, todavia as que já são obesas antes disso devem ficar atentas para não desenvolverem outros problemas decorrentes no período gestacional, já que a chance de ganharem mais peso e terem dificuldades para emagrecer depois, é alta.

Além de todas as consequências decorrentes para a mãe durante e após o parto o feto também pode sofrer com o excesso de peso materno e ter consequências.

Veja alguns fatores e problemas que podem decorrer tanto na mãe quanto no bebê:


- Diabetes gestacional: o ganho de peso da mãe aumenta a chance de desenvolvimento da diabetes gestacional, que poderá decorrer em diabetes tipo 2 e no bebê, caso seja do sexo feminino, o mesmo ciclo poderá se repetir, quando adulto.


- Estudos identificaram que: mães fumantes durante a gravidez, com diabetes gestacional, com estresse psicológico e depressão pré parto poderão ter filhos com diabetes na infância ou vida adulta.


- Ganho de peso rápido nos primeiros 3 a 6 meses de vida: isso poderá acarretar nos bebês uma chance maior de obesidade e doenças cardiovasculares na vida adulta.


- Os bebês que são alimentados com leite em pó e antes dos 4 meses começam a comer alimentos sólidos, possuem 6 vezes mais chances de desenvolverem obesidade aos 3 anos de idade.


- Crianças nascidas de cesariana correm mais risco de serem obesas no futuro, isso porque nosso corpo têm 10 vezes mais bactérias do que células e ao nascer por parto natural o intestino da criança é colonizado na passagem pelo canal de parto, o que não ocorre na cesariana.


- Um estudo com crianças em idade escolar, mostrou que 29% dos pequenos nascidos de mães que tiveram ganho de peso gestacional e fumaram durante o pré-natal, além de amamentaram menos e que as crianças dormiram menos no pós-natal, desenvolveram obesidade infantil; versus 6% de crianças com mães que tiveram práticas opostas, ou seja, que não fumaram e nem ganharam peso durante o pré-natal e amamentaram seus filhos no peito durante 12 meses, além dos recém nascidos dormirem 12 horas por dia ou mais durante os primeiros meses.


- Os fatores socioeconômicos e raciais também podem interferir na obesidade infantil. O risco é mais alto em filhos de negros e brancos mais pobres, de acordo com a pesquisa.


A prevenção da obesidade começa no período pré-natal e logo nos primeiros meses de vida.

Referência: Drauzio Varella (UOL).

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