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Hérnias da Parede Abdominal e o Tratamento Minimamente Invasivo


As hérnias abdominais são imperfeições na parede abdominal, naturais ou originados por cirurgias anteriores (hérnias incisionais) que se caracterizam por uma saliência na região acompanhada de dor ou não, em qualquer posição no abdômen (parede anterior – barriga) e na região inguinal (virilha e flancos).



Elas podem ser ocasionadas devido à persistência anormal de um orifício da parede abdominal durante o desenvolvimento ou à debilidade de algum ponto resultante, por exemplo, de gravidez, obesidade, esforços pesados ou cirurgias anteriores.


Nem sempre as hérnias dão sinais, principalmente quando são pequenas. No entanto, quando começam a escapar pelos orifícios do abdômen, podem ser reconhecidas com abaulamentos ou causarem muitas dores, principalmente na região acima do umbigo, dentro do umbigo, virilha e na cicatriz de cirurgias prévias. A hérnia é mais comum em homens e estimativas do Ministério da Saúde indicam que entre 3% a 8% dos brasileiros apresentam algum tipo de hérnia na região do abdômen. Regra geral, as hérnias não melhoram. Pelo contrário, tornam-se cada vez mais volumosas com o passar do tempo, razão que justifica a realização de uma operação para prevenir eventuais complicações.


O tratamento padrão é o cirúrgico e quanto mais cedo for realizado, melhor, sendo que nos casos de hérnias aprisionadas, a cirurgia deve ser realizada com urgência. As cirurgias podem ser abertas ou por laparoscopia, esta última considerada minimamente invasiva. Durante a cirurgia, a hérnia é empurrada para dentro do abdômen e o orifício é fechado com uma tela, feita de material resistente e próprio para essa correção. A videolaparoscopia, cirurgia minimamente invasiva, mantém uma posição de destaque no tratamento da hérnia inguinal e incisional, resultando em menor tempo de internação, bem como uma recuperação mais rápida, além de um resultado estético mais adequado.

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